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Em um evento realizado na Fiesp nesta segunda-feira (23), o programa Brasil Mais Produtivo lançou sua modalidade de transformação digital, com o objetivo de aumentar a produtividade de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) do setor industrial. A iniciativa oferece suporte técnico e financeiro para a adoção de tecnologias avançadas, buscando reduzir a desigualdade tecnológica e promover um ambiente econômico mais equilibrado.
O programa se divide em duas frentes principais. A primeira, Smart Factory, conta com um investimento de R$ 160 milhões da FINEP e do BNDES, e visa desenvolver 300 projetos de inovação que beneficiem 8,4 mil MPMEs. As empresas participantes terão acesso a tecnologias como sensores digitais, computação em nuvem, big data e inteligência artificial, além de um curso de pós-graduação em Smart Factory com desconto.
A segunda frente consiste em consultorias em transformação digital, subsidiadas em 70% pela ABDI. A meta é realizar 1,2 mil atendimentos até 2027, avaliando a maturidade digital das empresas e oferecendo acesso a projetos de investimento com condições facilitadas pelo BNDES e FINEP.
O Brasil Mais Produtivo conta com o apoio de instituições como SENAI, Sebrae e Embrapii, que oferecem suporte técnico e financeiro para os projetos de transformação digital. A Embrapii, que se juntou ao programa em 2023, focará em tecnologias como internet das coisas, inteligência artificial e análise de dados.
A expectativa é que essas ações impulsionem a adoção de novas tecnologias e o aumento da produtividade no setor industrial, facilitando o acesso de pequenas e médias empresas a recursos que antes estavam disponíveis apenas para grandes corporações.