O comércio eletrônico no Brasil apresentou um aumento de 50% em sua receita em comparação com os níveis pré-pandemia, conforme indicado pela pesquisa da Neotrust. Este crescimento evidencia o papel fundamental do e-commerce como impulsionador da economia nacional.
De acordo com as projeções da ABComm para 2024, espera-se que o e-commerce brasileiro alcance um faturamento de R$ 205,11 bilhões até o final do ano.
O método de pagamento Pix emergiu como o preferido dos brasileiros para transações online, representando mais de 25% do total de transações no comércio digital, conforme revelado pelo estudo.
A região Nordeste do Brasil destacou-se como a segunda maior em vendas online no primeiro trimestre de 2024, superando a região Sul. Com um ticket médio de R$ 338,60, o Nordeste contribuiu com 16,4% do faturamento total do e-commerce.
Por outro lado, a região Sul registrou um ticket médio de R$ 306,20 e uma participação de mercado de 15,9%, enquanto o Sudeste lidera em participação com 58%, porém com um ticket médio menor, de R$ 213,70.
Apesar de deter a menor participação de mercado, o Norte apresenta a maior média de gasto por compra, alcançando R$ 368,70.
Em relação às estratégias de frete grátis, os varejistas estão reduzindo sua oferta para otimizar suas margens de lucro, com a participação das vendas com frete grátis caindo para 54,2% em janeiro de 2024.
As mulheres continuam impulsionando o crescimento em várias categorias do e-commerce brasileiro, representando 61,3% das vendas em março de 2024. Elas lideram em categorias como Beleza e Perfumaria (74,7%), Moda e Acessórios (72%), Pet Shop (85,4%) e Móveis (61,9%).