Mercado Livre anuncia que vai contratar 6,5 mil novos funcionários

O Mercado Livre revelou sua intenção de aumentar sua equipe no Brasil em 28% este ano, contratando cerca de 6,5 mil novos funcionários, como parte de sua estratégia de expansão no país. O vice-presidente sênior da empresa, Fernando Yunes, discutiu este plano com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades do governo.

 

Segundo Patricia Monteiro de Araujo, diretora de recursos humanos da empresa, esse número de contratações não inclui trabalhadores terceirizados ou temporários. Com essas novas contratações, o Mercado Livre terá aproximadamente 29,2 mil funcionários no Brasil, onde gera mais de metade de sua receita total.

No mês anterior, a empresa anunciou seu plano de investir R$ 23 bilhões no Brasil em 2024, um aumento significativo em relação aos R$ 2 bilhões investidos em 2019. Isso reflete a consolidação de sua expansão recente, impulsionada em parte pela crescente demanda por compras online durante a pandemia.

 

A maior área de contratação prevista é logística, com 5.200 novos funcionários, concentrados nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, onde a empresa já opera dez centros de distribuição. Além disso, a área de tecnologia, sediada em Florianópolis, planeja contratar 875 novos colaboradores, elevando o total para 4.500 até o final do ano.

 

Monteiro também mencionou que o Mercado Livre, incluindo a fintech Mercado Pago, planeja manter parte de sua equipe trabalhando remotamente. A empresa já tinha uma política flexível de trabalho antes da pandemia, especialmente para cargos administrativos. No entanto, cargos de liderança devem ter 20% de presença em um escritório da empresa por trimestre.

 

Embora a empresa não tenha especificado quantos funcionários podem adotar esse modelo, Monteiro enfatizou que essa flexibilidade se aplica principalmente a funções não relacionadas à entrega física de produtos. Ela destacou a abordagem diferenciada do Mercado Livre em comparação com empresas de tecnologia, especialmente as norte-americanas, que têm adotado políticas de trabalho mais rígidas.

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