O Pix, já consolidado nas transações entre pessoas, vem ganhando cada vez mais espaço no varejo brasileiro. Dados da Fiserv revelam que, somente em julho, o volume de transações entre consumidores e estabelecimentos comerciais via Pix atingiu a marca de R$ 1,8 trilhão.
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A experiência do consumidor é chave
Segundo o estudo “Fiserv Insights – Pix e as Novas Modalidades Sob a Ótica do Cliente”, a adesão ao Pix não é mais a principal questão. O foco agora está na experiência que o pagamento instantâneo proporciona ao consumidor. A pesquisa mostra que 76% dos entrevistados já utilizaram o Pix em lojas físicas, principalmente em supermercados, restaurantes e farmácias.
A frequência de uso também é alta: 21% dos entrevistados utilizam o Pix diariamente, enquanto 20% o fazem de três a seis vezes por semana. Apesar do receio de fraudes, 64% consideram o Pix uma transação muito segura.
No entanto, a pesquisa também aponta para pontos de atenção. A exigência de comprovante de pagamento, por exemplo, é motivo para 14% dos consumidores deixarem de comprar em uma loja. Além disso, a possibilidade de cobrança de taxas pelo Banco Central e o medo de golpes são fatores que podem impactar negativamente a utilização do Pix.
Oportunidades para o varejo
Para Rodrigo Climaco, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Fiserv Brasil, o crescimento do Pix no varejo é uma realidade que os comerciantes precisam acompanhar. “Os varejistas precisam se preparar para a rápida aceitação do Pix, com parceiros de contingência e soluções tecnológicas mais estratégicas”, afirma.
O Pix se tornou uma ferramenta essencial para o varejo, oferecendo agilidade, segurança e praticidade tanto para consumidores quanto para lojistas. A chave para o sucesso está em proporcionar uma experiência positiva ao cliente, garantindo a confiança e a satisfação em cada transação.
Conclusão
Além disso, o estudo destaca a importância da adaptação dos varejistas às novas modalidades do Pix, como o Pix Programado e o Pix Parcelado, que embora ainda não oficialmente lançado pelo Banco Central, já é utilizado por uma parcela significativa dos consumidores. A p.esquisa indica que o Pix está moldando o futuro dos pagamentos no Brasil, e os varejistas que souberem aproveitar as oportunidades oferecidas por essa tecnologia estarão à frente da concorrência